Web Radio Sinfonia Jovem

sábado, 23 de maio de 2009

Conheça um pouco de Guaraciaba do Norte




Distante 369km de Fortaleza, Guaraciaba do Norte está a 903m acima do nível do mar. A cidade já teve várias designações, como Vila Nova, Vila Nova D'el-Rey, Campo Grande, Inhuçu, Guaraciaba e, por fim, Guaraciaba do Norte.


Sua data de criação é 12 de maio de 1791, tendo sua instalação em 27 de setembro de 1796. Seu nome é uma palavra de origem tupi, que significa "Raio de Sol" ou "Cabelos Louros".
É uma cidade com uma área de 531,10 quilômetros quadrados, com cerca de 32 mil habitantes. Seu acesso se dá pela BR-222 ou pela CE-187. A temperatura máxima é de 26ºC e a mínima de 18ºC.


A Cachoeira de Morrinho (no distrito de mesmo nome) é o atrativo natural mais procurado, com uma queda de 8m e lâmina prateada, de água límpida e frigidíssima. Ainda exitem outras cachoeiras como a Cruz das Almas, Santa Isabel e Ladeira do Berra. Além da cachoeiras, temos também como atrativos naturais a Cidade das Pedras e a Bica do Ururu.


Guaraciaba do Norte também destaca-se com atrativo histórico-cultural. É lá onde está a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, centenária, com imagem secular desta santa, que é a padroeira do município. A coluna do altar é de estilo grego. A arqueologia, a Igreja Matriz e o Sítio Tamboatá (escravo) também são atrativos culturais da cidade.
Cachoeira Cruz das Almas
Entre as principais manifestações e tradições culturais de Guaraciaba do Norte estão a Festa de Nossa Senhora dos Prazeres (em 15 de agosto), o dia do município, a Festa de São Francisco (04 de outubro), além de outras festa religiosas, populares, folclóricas que acontecem durantes o ano. O artesanato, as feiras e os mercados populares também têm seus destaques na cidade.




segunda-feira, 18 de maio de 2009

BATALHA EM IBIAPINA (SÉC. XVII)

NA EXPEDIÇÃO QUE TINHA O COMANDO DE PERO COELHO PARA DESBRAVAR O CEARÁ, UM GRUPO SE DISPERSA E CHEGA A TERRA LIMPA(IBIAPINA). SEM COMANDO, POIS JÁ NÃO CONTAVA COM O COMANDO DE MANUEL DE MIRANDA, HOMEM DE CONFIANÇA DE PERO COELHO, O GRUPO É VIOLENTAMENTE ATACADO PELOS TABAJARAS. ENQUANTO PERO COELHO E SEUS HOMENS VENCIAM A BATALHA CONTRA DIABO-GRANDE E A PAZ ERA ESTABELECIDA, NO LOCAL ONDE HOJE FICA A CIDADE DE IBIAPINA OS TABAJARAS ERAM DIZIMADOS NUMA LUTA QUE DUROU DIAS, MAS QUE CEIFOU DEZENAS DE VIDAS INDÍGENAS, ONDE NEM CRIANÇAS FORAM POUPADAS.
AO SABER DO OCORREU NA TERRA LIMPA, O BRAVO GUERREIRO MEL REDONDO ROMPE O ACORDO DE PAZ COM O GUERREIRO BRANCO PERO COELHO E COMEÇA UMA BATALHA . APÓS LONGOS E DUROS DIAS OS INDÍGENAS ESTAVAM MAIS UMA VEZ DOMINADOS. OS POUCOS QUE RESTARAM SE RETIRARAM DA IBIAPABA EM DIREÇÃO AO NORTE DA COLÔNIA. PROF. DOMINGOS TELES

terça-feira, 5 de maio de 2009

Conheça um pouco de Viçosa do Ceará


Viçosa do Ceará é a primeira cidade da Serra da Ibiapaba, inicialmente habitada por índios Tabajaras pertencentes ao ramo Tupi.

Viçosa foi antiga aldeia de índios dirigida por padres da companhia de Jesus. Foi desbravada ao findar o século XVI, quando do contato dos índios com os franceses, vindos do Maranhão.

Os franceses estiveram na região ibiapabana entre 1590 e 1604, data em que foram expulsos por Pero Coelho de Sousa, quando este fazia tentativas de colonização portuguesa no Ceará.

Ainda em 1607, os padres Luís Figueira e Francisco Pinto, também da companhia de Jesus, estiveram na Ibiapaba, com o objetivo de catequizar os índios.

Há ainda informações históricas de que o missionário Francisco Pinto fora trucidado por índios Tucurujus.

As missões, no entanto, não foram continuas, não havendo conseqüentemente, uma colonização regular na Ibiapaba.Em 1660, o emérito Padre Antônio Vieira esteve também na Serra Grande, como Visitador e Superior da Missão da Ibiapaba, deixando registrado o relatos de sua presença sobre a futura aldeia. No ano de 1693, os padres Ascenso Gago e Manoel Pedroso chegaram à Ibiapaba. Em 1697, noticiam-se ao Superior da Companhia de Jesus relatos sobre a região ibapabana, na localidade onde hoje se encontra Viçosa do Ceará.

O aldeamento na Ibiapaba ia aos poucos se estruturando com a presenças das moradias indígenas próximas a residência dos padres. O silvícolas iam aprendendo também a cultivara a terra para sua alimentação em árduas tarefas, até a fundação da aldeia.As tribos que se agrupavam na então aldeia da Ibiapaba, à época de sua fundação, foram os Camucins, Anacés, Arariús da raça Tapuia, além dos Tabajaras, do grupo Guarani.

Marco importante da história de Viçosa do Ceará foi a construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção. Conforme informações do Padre Ascenso Gago, sua fundação data do ano de 1695. Naquela ocasião foi colocada a imagem de Nossa Senhora da Assunção, havendo naquele dia procissão, missa, danças e brincadeiras, além de exibição de lutas entre índios.
Nesse contexto, o dia 15 de agosto de 1700 deve ser tomado como marco da fundação oficial da aldeia da Ibiapaba, futura cidade de Viçosa do Ceará. O padre Ascenso Gago, como Superior da Aldeia da Ibiapaba, dirigiu todo o processo de formação da futura Vila. Foi o grande missionário da Ibiapaba. Substituiu-o o padre Francisco Lira.Em 1759, são abolidas, no Brasil, as missões da Companhia de Jesus, por determinação de Marquês de Pombal, ministro do rei de Portugal, D. José I. Com isso, também foram abolidas as aldeias que tinham o comando dos jesuítas, sendo as mesmas substituídas por vilas e povoados.A 7 de julho de 1759, a Aldeia da Ibiapaba foi elevada à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Viçosa Real da América, cuja instalação foi feita pelo o Ouvidor da Comarca de Pernambuco, Desembargador Bernardo Coelho da Gama Casco, que esteve na Vila para instala-la, em comunicado feito ao povo na Igreja Matriz.Aos 14 de agosto de 1882, através da Lei 1.914, a Vila foi elevada a condição de Cidade, por proposta de Luís Januário Lamartine Nogueira, então Deputado Provincial, lei esta sancionada pelo Bacharel Sancho de Barros Pimentel, Presidente da Província do Ceará.No ano de 1943, o Conselho Nacional de Geografia pretendeu mudar o nome de Viçosa para Ibiapaba. Alegava, para tanto o extravio de correspondências, por existir noutro Estado da Federação outra cidade com o mesmo nome de Viçosa.Ante a inaceitável sugestão daquele conselho, para tão bizarra mudança, a comunidade viçosense insurgiu-se e, indignada, despontou o movimento liderado por Francisco Caldas da Silveira, inclusive contando com o prestígio do Jurisconsulto Clóvis Beviláqua e do Marechal Eurico Gaspar Dutra. Comungando as mesmas idéias e sintonizados nos anseios da população, sugeriram como solução definitiva acrescentar-se ao nome Viçosa a expressão "do Ceará" .E Clóvis Beviláqua, num lampejo de rara felicidade, acrescentou:

VIÇOSA TEM O GARBO DE SER DO CEARÁ.

Pelo Dec. Lei nº 1144, de 30 de dezembro 1943, a tricentenária cidade de tantas memórias, recebeu o nome de Viçosa do Ceará.

Fonte: site de Viçosa do Ceará

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Conheça um pouco de Ibiapina


GEOGRAFIA
Área: 368,1km².
Área(% em relação ao Estado): 0,23.
Altitude: 878m.
Latitude: 3°55.
Longitude: 40°53’.
Mesorregião: Noroeste Cearense.
Microrregião: Ibiapaba.
Limites: Norte: Ubajara; Sul: São Benedito; Leste: Mocambo; Oeste: Estado do Piauí.
Distritos: Alto Lindo, Santo Antônio da Pindoba.
Acidentes Geográficos: Riachos Pejuba e Jaburu.
Recursos Hídricos: Pluviometria: (a média anual é de 1.684mm).
Atrativos Naturais: Cachoeira da Ladeira, Barragem dos Granjeiros, Bica Pinguruta, Bica de Monte Belo, Cachoeira da Curimatã, Cachoeira do Galo, Bica do Frade, Mirantes e Trilhas dos Aparatos.
ESTATÍSTICAS
População, Censo de 1999:21.721.
Densidade Demográfica(hab/km²): 60,26.
Distância da Capital em Linha Reta: 268km.
Distância por Rodovia: 338km.
Vias de Acesso à Capital: BR 222, Ce 187.
Abastecimento D’água: 839 ligações.
Energia Elétrica: N° de consumidores: 3.197.
Total Consumo: 368.450.·

DIVISÃO TERRITORIAL. (DISTRITOS E LOCALIDADES) -
Distrito de Santo Antônio da Pindoba, criado em 1887, lei N º 1773.- Distrito de Alto Lindo, criado em 1991, lei N º 42.
Norte – Moitinga, Lagoa, Areias, São Pedro, Pernambuquinho, Macajuba, Benedito, São Domingos, São Bento, Pimenta, Cocal, Boqueirão, Limão, Goiabeira.
Sul – Vereda, Araças, Bebidas, Sabonete, Cotovelo, Pejuaba, Santa Maria, Canto Alegre, Curralinho, Brejo, Flores, Monte belo, Santa Clara.
Leste – Carnaubal, Barro Vermelho, Fechado, Cinta, Taquaratí, Boa Vista, Boa Água, Baixão, Paus Altos, Santa Clara, São Bento do Inocêncio.
Oeste – Gameleira, Pereiros, Revedouro, Barrinha dos Fernandes, Malhadinha, Monte do Zé Lúcio, Brejo, Mocambo, Monte do Amador, Buraco do Zeza(exploração turística), Pindoba, Algodões, Nazaré, Lagoinhas, Santa Tereza, São Bento dos Sá.
Centro I – Pimenta, Goiabeira, Cocal, São Francisco, Santa Bárbara, Cambito, Bilheira, Jardim, Barroquinha, Barrinha, Macaba, Queimadas, Cajueiro, Cordeiro, Canto Alegre, Pituba, Jacobina, Seis Paus, Ouro, Capela, Laranjeira, Pedrinhas(bairro).
Centro II – Tauã, Jurema Norte e Sul, Jurupiranga, Alto do Major, Paratibe, São João(bairro), Janeiro, América, Betânia, Tauã de Baixo, Petrolândia, Buritizinho, Batinga, Raimundo Linhares(bairro), São José, Paturi, Sobradinho, Centro, Cachoeira.·

ASPECTOS FISIOGRÁFICOS.
Clima: Fresco e agradável. A temperatura oscila de 17 a 27 graus, com a maior freqüência em 25º centígrados.
Ocorrem precipitações pluviométricas da ordem de 1618 milímetros.
Vegetação: A vegetação assume feições dependentes das situações: geomorfológicas, pedológicas e climáticas, assim sendo, temos composições botânicas representativas de serra, sertão e carrasco.
Dentre as plantas arbóreas, arbustivas e herbáceas mais comuns, podemos citá-las por seus nomes vulgares: babaçú, pau d’arco, jatobá, anjico, paraíba, mulungú, muricí, chapéu de sol, pitinijuba, arapiraca, feveira, sucupira, frei Jorge, camunzé, aití, hervança, chanana, vassourinha e enfim, uma grande variedade.
Relevo: O relevo é suavemente ondulado, com altitude em torno de 890m na sede, caindo gradativamente para o carrasco e abruptamente para o sertão. O município está fisiograficamente dividido em três regiões: úmida, sub-úmida e seca, que compreende o carrasco e sertão. Os terrenos são em parte declinosos, permeáveis, porosos, profundo, pouco férteis e muito sujeitos à erosão acelerada, por falta de cobertura vegetal.
A maior parte do seu território é composto por solo da classe areias quartzozas, que se caracterizam por apresentarem restrições ao uso agrícola devido a baixa fertilidade natural, textura excessiva, alta permeabilidade, baixa capacidade de retenção de água e suscetibilidade à erosão e servem para o cultivo da mandioca, batata-doce, cajueiro, coqueiro e etc.
Solo: O solo, bastante fértil e rico em substâncias nutritivas, presta-se para uma grande variedade de culturas permanentes e temporárias, destacando-se em ordem decrescente de área cultivada, o café, a cana-de-açúcar, mandioca, abacate, milho e o feijão.
Hidrografia: O regime hidrográfico do município é condicionado e afetado dentro de outros fatores pela má distribuição de chuvas e pelas condições geológicas das bacias hidrográficas de seus rios. O município tem uma precipitação anual média de 2000mm, possui os rios Pituba e Pejuaba praticamente perenes, e o lençol freático está tendendo para um rebaixamento do seu nível.
O município de Ibiapina divide-se em três zonas: Zona Úmida, Zona do Carrasco e Zona do Sertão.·

DESCRIÇÃO DOS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS.
Evolução populacional dos anos de 1996 a 2000.
1996 – 20.905 habitantes.
2000 – 22.146 habitantes.
Taxa de crescimento – 1.45%.

TURISMO E RECURSOS NATURAIS.
Ibiapina é banhada pelos riachos Jaburu e Pejuaba. Oferece aos turistas belas vistas como:
O mirante na ladeira, onde se observa as belezas naturais do sertão: a ladeiras que em seu curto percurso encontra-se formidáveis banhos e cachoeiras, como se destaca o banho de chuviscos nevoados caídos dos altos barrancos da SERRA, bem as Cachoeiras da Boa Vista, Santa Tereza, Barragem dos granjeiros, Bica do Monte Belo, Cachoeira da Curimatã, Cachoeira do Galo, Bica do frade, Buraco do Zeza ( contendo 07 cachoeiras) e aparatos.
Ibiapina na área de eventos destaca-se pela realização do carnaval em praça pública, festas juninas, festas religiosas, comemoração da emancipação política do município (23 de novembro) e festas comunitárias nos Distritos e Sítios durante todo o ano.·

ATIVIDADE ECONÔMICA E RENDA.
O município de Ibiapina como na grande maioria tem sua principal renda na agricultura e Prefeitura Municipal de Ibiapina, existe uma refinaria de álcool (AGROSERRA) mas não oferece boas condições de trabalho, a AGROVALE indústria de doces, sucos, extrato de tomate e polpa de frutas encontra-se desativada a vários anos.
Na cidade de Ibiapina podemos encontrar na área da agricultura o plantio de café, banana, cana-de-açúcar, mandioca, feijão frutas das mais variadas, hortaliças. Na pecuária podemos destacar pequenas criações de caprinos, aves e bovinos.O comércio de Ibiapina é atacadista e varejista.

Fonte: http://www.jornalexpress.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=7345&id_noticia=20

Conheça um pouco de Ubajara


Aspectos Culturais e Históricos

A origem do nome Ubajara é indígena, significando "Senhor da Canoa". O nome teria surgido a partir da lenda de um cacique que, vindo do litoral e dono de uma canoa, teria habitado a Gruta de Ubajara por muitos anos. Logo aí, já se percebe a importância da água para o local. Além dessa, existem outras traduções para Ubajara, como "Senhor das Flechas" e "Flecheiro Exímio". Os primeiros habitantes da região da Serra de Ibiapaba, onde está localizado o Parque Nacional de Ubajara, foram os índios Tabajara.
Em 1607, jesuítas de Pernambuco vieram catequizá-los, mas permaneceram somente até 1661. Foi nesta época em que houve a rebelião que expulsou padres e soldados. Em meados do século XVIII, quando o Ceará estava começando a ser explorado e colonizado, os portugueses realizaram expedições na região da Ibiapaba em busca de minérios, pois corria o boato de que havia muita prata ali. Foi enviada comissão para examinar a tal jazida, e nada foi encontrado.
Desde aquela época é que se conhece a existência a Gruta de Ubajara, sendo ela um dos principais locais de exploração. No início do século XX, a gruta passou a ser utilizada por romeiros, habitantes da Vila de Araticum. Ainda hoje, pode-se ver na sua entrada um altar escavado na rocha com a imagem de Nossa Senhora. De Lourdes. Acredita-se que a gruta surgiu a partir de escavações feitas em quase duzentos anos de intempéries, em busca de prata. Segundo a lenda, galerias subterrâneas da Gruta de Ubajara chegam até o Parque de Sete Cidades, no Piauí, a 150 quilômetros dali.
A origem e a essência do Parque sempre foram a gruta de Ubajara, motivo de apaixonadas crônicas de personalidades locais. Aspectos Físicos e naturaisO contraste encontrado na região do Parque, em relação a predominância do sertão no Ceará, é surpreendente sendo, assim, considerado uma verdadeira ilha úmida. O IBAMA apresenta os seguintes aspectos físicos que caracterizam o Parque Nacional de Ubajara:· Clima. Pode ser dividido em dois tipos, um úmido e relativamente frio, de janeiro a junho, e outro seco e quente, que prolonga de julho a dezembro. As temperaturas estão entre 20 e 22oC na Serra da Ibiapaba e em torno de 24 a 26oC na depressão periférica. · Relevo. Composto por rochas variadas, que criam paisagens morfológicas diferentes. A "cuesta" da Ibiapaba constitui uma das mais notáveis feições topográficas do Nordeste brasileiro pela extensão e continuidade da escarpa, que acompanha de perto os limites estaduais.· Vegetação. A caatinga é a vegetação predominante, mas outras três são encontradas na região: a Floresta Atlântica, a Floresta Subcaducifólia Amazônica e o Cerrado. A caatinga é constituída basicamente de árvores e arbustos espinhentos, que perdem as folhas na estação seca, de plantas suculentas espinhosas e de plantas herbáceas que desenvolvem-se depois das chuvas. · Fauna. Pobre em diversidade, o que é típico da região. Somente um estudo faunístico foi realizado constituindo-se uma coleção de morcegos na gruta. O mocó é um roedor que pode ser encontrado na área habitando as rochas e escarpas, sendo muito caçado pela população regional que o utiliza como fonte de alimento. Pode-se observar também outros animais como o macaco-prego, o mico-estrela, o tamanduá-mirim, a cotia e mais 120 espécies de aves.Um Ubajara, a mata úmida da serra e seu clima ameno permitem que a flora e a fauna sejam diferentes das da caatinga, constituindo um ambiente de transição para esse ecossistema.As atrações turísticas do ParqueUm guia lançado pela Horizonte Geográfico, em conjunto com o projeto Philips Brasilis e o IBAMA, mostra com detalhes todas as atrações e atividades turísticas que o Parque Nacional de Ubajara tem para oferecer:· Trilha Ubajara-Araticum. No total, são 3,5 quilômetros de caminhada leve, que levam à boca da Gruta de Ubajara. A trilha inicia no Portão Planalto, passando pela Cachoeira do Cafundó e pelo Rio dos Minas, que são duas oportunidades para banho. No sentido portão-gruta, o caminho se inicia na chapada e, depois, é quase todo declive. Existem ainda dois mirantes naturais, um na Cachoeira do Cafundó e outro nas proximidades da Fonte Mijo da Velha, de onde se tem belas vistas da região. · Gruta de Ubajara. É formada por calcário moldado pelas águas subterrâneas. A caverna possui 1.120 metros de extensão, dos quais 420 estão iluminados artificialmente e abertos à visitação. O caverna contem diversos tipos de espeleotemas (ornamentação das cavernas). O percurso dentro da caverna tem início na Sala da Imagem, passando pelo Corredor das Maravilhas, e pelas salas da Rosa, das Cortinas, dos Retratos, dos Seios, do ïndio e do Presépio. Para descer até a principal boca da caverna existem duas opções: pegar a trilha Ubajara-Araticum ou tomar o teleférico que leva do planalto à parte baixa. · Cachoeira do Cafundó. Está localizada no Riacho Bela Vista, afluente do Rio Ubajara. Antes da queda maior, forma uma piscina natural que constitui uma boa oportunidade para se refrescar do calor. Além disso, oferece um bela vista do Parque. Seu acesso se faz por um desvia da trilha Ubajara-Araticum.· Rio das Minas. Denominação de um dos trechos do Rio Ubajara, no cruzamento da Trilha Ubajara-Araticum. Possui alguns poços para banho e está localizado a 500 metros da boca da Gruta de Ubajara. · Centro de Visitantes. Próximo à Portaria Neblina, conta com biblioterca e sala de vídeo, além de um exposição permanete com fotos e informações sobre a região. · Gruta Urso Fóssil. Fechada à visitação pública, a pequena gruta de apenas 130 metros é importante devido aos fósseis de animais encontrados em seu interior. Um urso em UbajaraEm 1979, uma expedição da Sociedade Brasileira de Espeleologia encontrou um crânio fossilizado de um animal com dois caninos proeminentes, ao explorar uma das cavernas do Parque. Sua identificação revelou que o crânio pertenceu a uma espécie de urso, já extinta na região, com idade calculada em 10 mil anos. (Horizonte Geográfico, 2000) A presença de um urso confirma que a Serra de Ibiapaba já teve um clima bem mais frio no passado. Parentes dessa espécie de urso ainda sobrevivem nos Andes. O local da descoberta passou a ser conhecido como Gruta do Urso Fóssil. (Horizonte Geográfico, 2000)Os conflitos e as problemáticas que afetam a unidade e seu entornoO Parque Nacional de Ubajara, como qualquer outro Parque Nacional, tem seus questionamentos que debatem sobre seu uso como atração para o turismo. Como os Parques Nacionais foram criados para um fim de preservação ambiental, será que estará sendo correto inclui-los na listagem relacionada com o turismo? Tudo depende do planejamento adotado para a prática do Ecoturismo na região. É claro que se houver um bom planejamento, com todas as regras e bons profissionais trabalhando na área, nada dará errado. Além disso, deverá também ter a colaboração dos próprios turistas, tendo eles a consciência da preservação do espaço. A caverna de Ubajara é um dos melhores exemplos de obras de iluminação mal planejadas e mal executadas, ainda mais com um dispendioso teleférico completando um acesso de Primeiro Mundo, mas sem terem sido atendidos requisitos básicos e anteriores para permitir um usufruto favorável ao visitante e benéfico ao habitante da área. (Ecologia, cultura e turismo: Américo Pellegrini Filho, pp.33-34)Além disso, existem ainda vários usos conflitantes que afetam a unidade do Parque e seu entorno, como expansão urbana em sua direção, insularização, desmatamentos e queimadas ilegais, caça, lixo urbano e rural, esgotos e nascentes que drenam para dentro do Parque poluídas e desprotegidas.Não podemos esquecer também de que a Gruta de Ubajara já sofreu muito com visitantes que arrancavam estalactites (que levam anos para se formar) e pichavam suas paredes.

Fonte: http://www.jornalexpress.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=7345&id_noticia=21

Conheça um pouco de Tianguá




HISTÓRICO
Data da Criação: 31/07/1890.
Instalação: 12/08/1890.
Toponímia: Lugar onde sempre aparece o aspecto de água.
Variação Toponímica: Povoação de Barroção. Desmembrado de Viçosa do Ceará.
Padroeira: Nossa Senhora Santana. Dia: 26/07.

História:
Chamou-se inicialmente Barrocão e Santana do Barrocão. Suas origens remontam ao Século XIX, com subordinação jurídica ao Município de Viçosa e reduto composto de sitiantes e pequenos agricultores. Dadas as suas condições geologicamente privilegiadas, o reduto evolui, liderado por nomes de influência na política estadual e atrai de outras regiões, notadamente de Coreaú, figuras de expressão nacional (Almirante Rubin). Desse conjunto de fatores, fundamentalmente promissores, nasceria o povoado cujos destinos, social e economicamente são imprevissíveis.
Evolução Política: Sua elevação à categoria de Vila provêm do Decreto nº 33, de 31 de julho de 1890. Suprimida, conforme Dec-Lei nº 193, de 20 de maio de 1931 e restaurada na forma do Dec-Lei nº 1.156, de 4 de dezembro de 1933. Sua elevação à categoria de Município ocorreu de acordo com o Dec-Lei nº 448, de 20 de dezembro de 1938.
Igreja: As primeiras manifestações de apoio eclesial constam da primitiva capela, dedicada em honra de Nossa Senhora Sant’Ana e inaugurada a 13 de maio de 1882. A Freguesia, instituída com o nome de Curato de Nossa Senhora Sant’Ana da Ibiapaba, tem como fundamento o Ato Provisional, expedido por D. Joaquim José Vieira, Bispo de Fortaleza, e datado de 27 de novembro de 1886. Desse Curato, tem-se como primeiro vigário o padre José Thomaz de Albuquerque, cuja posse ocorreu 1 6 de janeiro de 1891, quando a pedido obtêm sua exoneração, havendo como consequência o Curato de São Pedro da Ibiapina (23/01/1891).

GEOGRAFIA
Área: 854km².
Altitude: 776m.
Latitude: 3°/3’.
Longitude: 40°59’.
Mesorregião: Noroeste Cearense.
Microrregião: Ibiapaba.
Limites: Norte: Viçosa do Ceará e Granja; Sul: Ubajara; Leste: Moraújo, Coreaú e Frecheirinha; Oeste: Piauí. Distritos:Caruataí, Pindoguaba, Arapá e Tabainha. Acidentes Geográficos: Serra de Taquari e Rio Catarina. Recursos Hídricos: Pluviometria (a média anual é de 1.197mm). Atrativos Naturais: Cachoeira de São Gonçalo, Cachoeira Cana Verde, Cachoeira Santa Rosa, Cachoeira do Amor, Pedra do Camelo, Cachoeira Sete Quedas e Cachoeira do Pinga.

Fonte: http://www.jornalexpress.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=7345&id_noticia=26

sábado, 2 de maio de 2009

Pero Coelho e a luta pela ocupação do Planalto da Ibiapaba

O Primeiro desbravador e empreender o processo de ocupação do planalto da Ibiapaba foi o capitão mor Pero Coelho de Sousa, o qual, conseguiu do então governador geral do Brasil, Diogo de Botelho, permissão para conquistar as terras situadas ao norte do país, até o Estado do Maranhão.
O objetivo da expedição comandada por Pero Coelho era expulsar os estrangeiros ou seja, os piratas Franceses que já se faziam presentes no Planalto da Ibiapaba desde 1590. Outro objetivo de Pero Coelho, era o de celebrar a paz com os índios da região. O que não foi possível, devido a influência flamenga, que atraiu a simpatia dos índios, tornando possível mobilizá-los para um confronto contra as tropas de Pero Coelho.
Assim sendo, em janeiro de 1604, Pero Coelho montou acampamento no sopé da Serra, na parte leste, a uma distância de cerca de dois quilômetros dos alojamentos por aproximadamente cinco mil indivíduos, entre eles, destacavam-se militares, índios validos, velhos, mulheres e crianças.
O relato histórico diz que, do lado de baixo, entrondeavam os mosteiros e de cima, os céus se enegreciam cruzadas de flechas. Mas que no período de seis meses, em que foram registradas baixas em ambas as partes, As tropas de Pero Coelho saíram vitoriosas. Mas seriam marcadas pela hostilidade, com a qual, trataram os áudios da região o que teria impossibilitado uma relação amistosa entre indígenas e colonizadores, bem como, a ocupação do território pelo capitão xxx Pero Coelho de Sousa, naquela ocasião.

A Catequização

Pero Coelho conseguiu expulsar os Franceses da região da Ibiapaba, mas falhou na missão de celebrar paz com os índios da região, dificultando assim, sua ocupação definitiva.
Mas foi com esta missão, a de estabelecer a concórdia entre os aborígenes do Planalto Ibiapabano e os colonizadores a serviço da real coroa Portuguesa, que no ano de 1607 veio para a região, os padres Francisco Pinto e Luis Figueiras, ambos representantes da companhia de Jesus, também conhecida como ordem religiosa dos jesuítas, cuja missão era empreender o processo de catequização dos índios nesta região.
Os padres Francisco Pinto e Luis Figueiredo tiveram uma recepção fraternal por parte dos principais chefes indígenas da região, especialmente Guarapariaçu, conhecido como “Diabo grande “ e Irapuã, chamado de “meu redondo”
Alem da boa recepção dispensada aos jesuítas , esses principais chefes, proporcionaram-lhes também, os meios de que esses religiosos necessitavam para a concretização dos seus ideais, ou seja, a missão catequizadora.
Mas é importante que se perceba que nem todas as tribos da região foram amistosas com os poderes encarregados de trazer o evangelho. Quando acreditavam que as tribos da região estavam definitivamente catequizadas, veio o imprevisto, o padre Francisco Pinto foi trucidado pelos índios da tribo dos Tucurujus, numa distância de apenas seis léguas da aldeia dos índios Tabajaras. O padre seguia destino rumo ao Estado do Maranhão. Durante quase meio século, a região da Ibiapaba ficaria sem a presença de missionários catequizadores. Quando por volta de 1660, vem para a região o padre Antonio Vieira, o qual mantinha estreito relacionamento com os índios tabajaras, sendo, portanto recebido com uma grande recepção. Por volta de junho do mesmo ano (1660), Padre Vieira retorna ao Maranhão, mas deixa os padres Pedro de Pedroso e Gonçalo de Veras na nova organização missionária da Região da Ibiapaba.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

João das Pedras: O ladrão que se tornou santo

Em 1999, uma visita ao Cemitério de São Benedito durante o Dia de Finados fez com que a historiadora Michelle Maia encontrasse o tema de uma pesquisa que se estenderia por seis anos. Recém-chegada à cidade, ela estranhou a aglomeração de gente e o grande número de velas e lembranças depositadas em um dos túmulos, que na época não tinha sequer identificação. Mas ao perguntar quem era, disseram apenas que o nome do morto era João e que ele havia morrido queimado. Resposta, para ela, insuficiente para justificar a mobilização em torno do local.
O túmulo guarda os restos mortais de João das Pedras, o ladrão mais conhecido de São Benedito durante os anos 70. Isso mesmo. Um ladrão que, por conta de sua morte trágica e toda uma mitologia criada a seu respeito ao longo do tempo, passou a ser objeto de culto da religiosidade popular. Na cidade, João das Pedras é o morto que mais recebe visitas e encomendas de missas, mesmo à revelia da Igreja Católica.Três anos depois daquela visita, já aluna do curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Michelle se interessou por aquele morto que suscitava tanto demonstrações de fé quanto de descrédito nos moradores.“Descobri que dona Eridan, minha vizinha, era sobrinha do João das Pedras. Foi ela quem me contou que ele era ladrão e que tinha morrido eletrocutado por uma cerca elétrica, enquanto tentava entrar numa casa. A partir daí comecei a questionar essa devoção. O que faz com que uma sociedade conservadora, em que a conduta dos demais é sempre observada de perto, atribua santidade a um homem que não tinha nada de extraordinário e que, ainda por cima, roubava?”.A partir daí, ela passou todos os Dias de Finados ao lado do túmulo para acompanhar as demonstrações de fé dos visitantes. A historiadora lembra que a primeira dificuldade na pesquisa foi encontrar registros e documentos oficiais sobre João das Pedras.“Fiz pesquisas na delegacia e no Fórum Municipal de São Benedito, mas não encontrei sequer registros de suas prisões. A família informou que os documentos dele se perderam durante um incêndio”, contou.
Por conta disso, Michelle recorreu às narrativas e construções a partir da oralidade. Diante da riqueza do material coletado, Michelle estendeu suas pesquisas para o mestrado em História Social da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde está prestes a defender a dissertação “João das Pedras: um santo às avessas”.Ela conta que uma das coisas que mais a surpreendeu durante as entrevistas foi ouvir do senhor João Crescença, 78 anos, ex-carcereiro que conheceu João das Pedras e tantas vezes tomou conta dele na delegacia local, que aquele era o ladrão dos pobres.
“Muitas pessoas que entrevistei justificavam o fato dele ser ladrão dizendo que ele roubava apenas roupas e alimentos para doar aos pobres, além de nunca ter cometido um ato violento. E como ele conseguiu fugir várias vezes da cadeia, muita gente diz que ele tinha o corpo fechado por uma oração dada pela avó, que ele sempre carregava”, explica Michelle. Mas na opinião da historiadora, o fato determinante para que ele fosse considerado um santo foram as circunstâncias em que ele morreu. Em 1978, depois de três tentativas de arrombamento, Epifânio Rodrigues instalou de forma ilegal uma cerca elétrica na casa.
Na madrugada do dia 4 de abril, João das Pedras morreu eletrocutado ao entrar em contato com a cerca. Pela manhã, algumas pessoas amarraram o corpo do ladrão numa vara e o arrastaram até o Centro da cidade, fazendo chacotas e ofensas em plena rua. “Mais do que a morte, a profanação do corpo foi o que o redimiu aos olhos do povo, até porque na época estava no período da Quaresma, em que se deve guardar respeito. É a idéia do homem injustiçado, cuja morte foi tramada para que ele não pudesse mais ameaçar as classes superiores. E tudo porque ajudava os pobres”.A soma de todos esses fatores fez com que uma pessoa que teria tudo para passar despercebida pela vida fosse transformada num símbolo capaz de realizar milagres e proteger contra os perigos. Mas a pesquisadora frisa que esta não é uma devoção unânime na cidade. “Muitas pessoas são contra esse culto, dizem que é ignorância do povo ver um santo num ladrão. No Dia de Finados, há quem vá ao cemitério para questionar a peregrinação, mas quem acredita dá sempre a mesma resposta: que ele é santo porque ajudava os pobres, morreu queimado e o corpo foi muito judiado”, destaca.

HISTÓRIA
Estudo busca entender ligação com fenômenos sociais

Fortaleza. Para o historiador Régis Lopes, que orienta a pesquisa “João das Pedras: um santo às avessas”, no mestrado em História Social da UFC, a produção de pesquisas sobre pessoas consideradas “à margem” da sociedade podem ser creditadas às renovações ocorridas nos estudos da História Social, no decorrer do Século XX. Assim, o que passa a interessar não é o indivíduo isolado, como nos estudos dos “grandes homens” do passado, e sim a conexão com as mudanças e permanências sociais, a partir das trajetórias individuais.“Em relação à história das religiões, existe o interesse suscitado pelas manifestações coletivas que não são oficiais. Entra em cena a pesquisa sobre as crenças populares, que não obedecem aos padrões institucionais”, explica. São pessoas cuja santidade nasce a partir do imaginário popular, para quem a falta de reconhecimento oficial é irrelevante para definir o poder de proteger e conceder graças. Ele cita como exemplo a devoção em torno do túmulo de Jararaca, cangaceiro que fez parte do bando de Lampião.Depois de ser preso em Mossoró (RN), Jararaca foi enterrado vivo pela Polícia. Essa história poderia ser percebida como um fato relativamente comum na crônica das violências policiais da época, mas o povo começou a fazer promessas no túmulo. Assim como no caso de João das Pedras, a maneira como Jararaca morreu despertou a devoção do povo, que atribuiu santidade ao bandido.“Muitos santos populares são pessoas comuns, mas que tiveram mortes trágicas ou sofreram alguma violência. A devoção é uma experiência social, porque só há santo quando há devotos”, diz Régis. Mas se este é um campo fértil em possibilidades de pesquisa, ele vê, na falta de perspectiva histórica de alguns trabalhos, a causa para inconsistências e problemas de interpretação desse fenômeno social e religioso.“Há pesquisas que tratam esse fenômeno como obra do acaso, como se não tivessem trajetórias dinâmicas no tempo. Outra questão é a falta de estudos com conhecimento sobre Teologia Católica e as interpretações bíblicas. Muitas idéias populares estão em articulação criativa com a Bíblia. Como estudar essa religiosidade sem conhecer a Idade Média ou até a História da África? Somos herdeiros e deserdados de muitas culturas”. E como compreender a devoção e a fé em relação a pessoas que não se encaixam no que a tradição e as instituições dizem ser um santo? Para ele, a vida verdadeira ocorre fora daquilo que se considera oficial e é a partir disso que se pode compreender as mudanças no tempo. Enquanto o trabalho do pesquisador é questionar, o devoto simplesmente tem fé e se considera agraciado pelos benefícios atribuídos à intervenção divina desses santos. “As instituições erram, oprimem, não são donas da verdade e gostam de agradar os ricos. O povo sabe e sente na pele. Jararaca e João das Pedras são santos, seus túmulos são venerados pelo povo. São pessoas que sofreram violências que o povo continua a sofrer, por isso há essa grande identificação com esses santos populares. Simbolicamente e concretamente, o povo continua sendo enterrado vivo”.

FIQUE POR DENTRO

Saiba mais sobre o piloto do RegionalChamado de ´o bom ladrão´, São Dimas é considerado o primeiro santo. Ele foi crucificado ao lado de Cristo. No Ceará, Padre Cícero é o maior exemplo de santo a partir da devoção popular. Seu túmulo é ponto de peregrinação. Durante todo o ano, são encomendadas missas por João das Pedras. Seu túmulo é o mais visitado no Dia de Finados, em São Benedito. Mesmo invocado por várias razões, acredita-se que João das Pedras seja protetor das viúvas e das mulheres em resguardo.

Mais informações:
Pesquisadora Michelle Maia
michellefmaia@hotmail.com
Mestrado da UFC(85) 3366.7741www.historia.ufc.br

Notícia retirada do site Diário do Nordeste